Michel Temer
declarou ontem que retirará servidores municipais e estaduais da pauta da
Reforma da Previdência. Quanto a isto temos que ressaltar que a luta do último
dia 15 de março, quando milhares de trabalhadores e estudantes tomaram as ruas
dizendo NÃO À REFORMA DA PREVIDÊNCIA, pressionou o governo a propor mudanças no
projeto, antes descartadas por Temer.
Apesar deste
recuo do governo, nós não podemos recuar nenhum centímetro na luta! A intenção
do governo é clara: através desta manobra quer dividir a classe trabalhadora
para enfraquecer a luta contra o fim da aposentadoria (que é o que a Reforma da
Previdência significa). Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados,
chegou a afirmar que espera que a pressão sobre os deputados da base diminua
70% com estas alterações...
Os servidores
municipais e estaduais não devem deixar que isto aconteça. Primeiro porque o governo
não está retirando os regimes de previdência dos municípios e estados da reforma,
mas dando opção para estes aderirem ou não. Ou seja, mais cedo ou mais tarde,
todos estados e municípios acabarão fazendo estas mudanças.
Segundo
porque este é um ataque que atinge o conjunto da classe trabalhadora com
motivos claros: terminar com a aposentadoria de muitos para enriquecer o setor
financeiro e se apropriar das contribuições para pagamento da dívida pública.
A resposta
deve ser mais luta! O SindprofNH está no Comitê em Defesa da Previdência
Pública, que está organizando inúmeras atividades de resistência e convocamos
toda categoria para participação. Além
de usar as redes sociais e e-mails para pressionar os deputados e senadores
para votarem contra a Reforma da Previdência.
E dizer em
alto e bom som: “Se votar a favor da Reforma, meu voto vai faltar”!
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