segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Grêmio dos Funcionários se solidariza com Sindprof


Por Luciane Bortoli, presidente do GSFM
Muito se tem falado sobre assédio moral, mas afinal o que  é considerado assédio moral? Assédio Moral é o ato de expor, constranger, humilhar o funcionário.
No serviço público também temos situações assim, devido a nossas funções estarem sempre subordinadas a pessoas estranhas ao quadro permanente. A vítima escolhida é isolada do grupo sem explicações, passando a ser hostilizada, ridicularizada, inferiorizada, culpabilizada e desacreditada diante dos seus colegas. Estes, por medo de serem também humilhados e associados àquele que é considerado “persona non grata”, rompem os laços afetivos com a vítima e, freqüentemente, reproduzem e reatualizam ações e atos do agressor no ambiente de trabalho, instaurando o ’pacto da tolerância e do silêncio’ no coletivo, enquanto a vitima vai gradativamente se desestabilizando e fragilizando, ’perdendo’ sua auto-estima.
                   Estamos acompanhando a situação da servidora e presidente do SINDPROF, Andreza. A democracia nos permite discordar de qualquer atitude, seja no trabalho, na vida, na política, todos somos livres para pensar, o que não podemos é ser culpados e expostos a situações constrangedoras por causa de nossa posição. O que ocorre é que a professora está designada para uma escola e nesta escola deverá cumprir o seu dever como mestra, porém lhe é permitido pensar e assim discordar de atitudes, questionar faz parte do processo, todos nós estamos sujeitos a sermos questionados em algum momento, cabe-nos simplesmente esclarecer os fatos. Transferir a servidora por outro motivo que não a competência para o trabalho configura-se num claro assédio moral.
                   Os Sindicatos foram criados para representar os direitos dos trabalhadores, incluindo os membros de sindicato, se assim não fosse Lula seria um homem que não teria a trajetória de vida que tem hoje. Os dirigentes “estão” dirigentes mas voltarão para o seu local de trabalho, e a pergunta que fica quando este dirigente voltar, será recebido da mesma forma? No caso da presidente do SINDPROF ela continua exercendo sua função de professora em 20 horas, portanto não está afastada de suas atividades e necessita de apoio para desenvolver as duas funções, professora e presidente.

                   O que desejo lembrar a todos que a pressão sofrida por aqueles que estão a frente do Sindicato é simplesmente pelo fato de estarem representando aos demais servidores que não podem falar o que gostariam. Somos  meros  transmissores das más novas à administração, apontando e cobrando soluções e por isso muitas vezes podemos sofrer o assédio moral como no caso em tela. Transferir a professora foi uma atitude no mínimo, equivocada e no máximo arbitrária.

4 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns ao Sindprofnh. Finalmente alguém para enfrentar essa gente. Não se preocupem com os cães que ladram, pois estão na coleira.

Anônimo disse...

CABE UMA DENUNCIA AOS DIREITOS HUMANOS...NÃO PODEMOS CALAR DIANTE DESTE ATO AUTORITÁRIO...

Anônimo disse...

A SABER QUE ESTE PARTIDO (PT) NASCEU NO MEIO SINDICAL...COMO ALGUÉM QUER MATAR A MÃE QUE OS CRIOU.COMPANHEIRO BETO NAO SABIA DISSO...

Anônimo disse...

Esta gente não pensa que a vida dá muitas voltas e que um dia podem ser eles a enfrentar a mesma situação.Nada como um dia após o outro.A vida se encarrega!