terça-feira, 16 de agosto de 2011

Novo Hamburgo: Professores vão às ruas exigir direitos



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Mônica Neis Fetzner
Mobilização reuniu educadores no Centro Administrativo Leopoldo Petry, para entregar ofício ao prefeito Tarcísio Zimmermann e partir, em carreata, para a Câmara de Vereadores.
Nesta terça-feira, dia 16, professores se reuniram em frente ao prédio da Prefeitura de Novo Hamburgo para reivindicar questões relacionados ao plano de carreira e à implantação de um terço de hora-atividade.
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Conforme a presidente do Sindicato dos Professores de Novo Hamburgo – Sindrof/NH, Luciana Martins, alguns professores estão sem plano de carreira há 18 meses. “Um projeto sobre o assunto está na Câmara de Vereadores hamburguense há oito meses, mas não agrada aos professores”, explica.
“Nós chegamos a entregar um ofício ao senhor prefeito sobre um terço da carga horária ser destinado a tarefas como planejamento das aulas e correção de provas, mas não tivemos retorno”, salienta Luciana. “Hoje, algumas escolas tem 20% da carga horária para este fim, mas não são todas, especialmente as que nem tem o quadro de funcionários completo.”
As atividades nas escolas foram paralisadas às 15 horas desta terça-feira, para que os professores se dirigissem ao Centro Administrativo Leopoldo Petry. Lá, entregam ofício com as reivindicações ao prefeito Tarcísio Zimmermann (PT).
Estas também incluem a questão da defesa do Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores Municipais de Novo Hamburgo – Ipasem, do projeto de lei municipal 2.015/09 (que dispõe sobre a gestão democrática do ensino público) e da lei federal sobre o piso da categoria. Então, uma carreata parte para a Câmara de Vereadores, em que Luciana Martins faz uso da tribuna e entrega o mesmo documento ao presidente da Casa, Leonardo Hoff (PP).
AULAS – Luciana ressalta que o Sindicato reunirá professores em sua sede na próxima quinta-feira, dia 18, para definir calendário de mobilização. É nesta oportunidade que decidirão sobre paralisação das aulas. “Também vamos apreciar o projeto que o senhor prefeito ficou de nos passar. A partir daí, decidiremos as próximas ações”, esclareceu a presidente do Sindrof/NH.

Para secretário de Educação, não

há justificativa para paralisação

Em nota oficial divulgada à imprensa, o secretário de Educação e Desporto de Novo Hamburgo Alberto Carabajal (foto ao lado) afirma que a mobilização nacional que acontece nesta terça-feira refere-se à luta pela implementação do piso, “conquista esta já consolidada no município”.
Por isso, não considera que haja qualquer impasse que justifique paralisação na cidade. “As demais questões arroladas pelo Sindicato da categoria estão em processo de negociação com o Executivo”, avalia Carabajal.
Sobre o Ipasem, o secretário afirma que o discurso de que o instituto encontra-se em risco não procede. “Ao contrário, o atual governo, repassa todos os meses, rigorosamente, os recursos devidos ao Instituto, fortalecendo sua atuação”, argumenta.
FOTOS:
Mônica Neis Fetzner / novohamburgo.org
divulgação / Bruna Provenzano

Um comentário:

Neliza disse...

Realmente o secretario tem razão, nós educadores de Novo Hamburgo não estamos paralizados, mas sim nos movimentando em busca da valorização de nossa profissão,