terça-feira, 31 de agosto de 2010

INSENSATEZ IMPERA NA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

Novamente a Secretaria de Educação consegue se superar em seus mandos e desmandos. Após divulgar para as equipes diretivas das escolas municipais que a Jornada de Estudos prevista no calendário seria dia 03.09.2010, simplesmente através de um e-mail comunica que a mesma não seria mais dia 03.09 e sim 06.09.

Isto tudo poderia ser considerado mais uma eventual troca de última hora (feita sem planejamento) o que parece ser a tônica desta Secretaria, se não fosse o Decreto 4388/2010 de 28 de agosto de 2010, onde o prefeito municipal da cidade dispõe acerca do expediente nos serviços públicos municipais no dia 06 de setembro, o qual suspende as atividades nas repartições públicas do município de Novo Hamburgo.

Excluir os trabalhadores de educação do direito de compensarem sua jornada de trabalho como os demais funcionários públicos, não é aceitável, pois o que se espera dos gestores públicos é um tratamento isonômico entre os servidores municipais. Tratar os trabalhadores em educação de forma diferenciada e desvalorizar estes que diariamente estão junto à comunidade desempenhando esta função árdua de educar.

Nada justifica tamanha insensatez por parte do secretário de educação em expedir uma ordem de serviço com esta redação: Art. 1º Os servidores municipais lotados nas escolas municipais e na Secretaria de Educação e Desporto ficam excluídos das determinações do decreto nº 4.388/2010, de 28 de agosto de 2010.

Poderia então alguém argumentar que a escola é um serviço essencial, portanto estaria já excluído do decreto, argumento este sem sustentação, pois o mesmo Secretário que não respeita os trabalhadores de educação dispensa o atendimento aos alunos.

Realizar a Jornada de Estudos, na escola dia 06.09 é desvalorizar os trabalhadores em educação, pois os mesmos poderiam realizar a referida Jornada de Estudos, usufruindo do mesmo tratamento dado aos demais funcionários de outras secretarias municipais, para compensarem sua jornada de trabalho do dia 06.09, respeitando a autonomia das escolas de gerenciar o calendário escolar. E neste dia poderiam desfrutar de um dia de descanso com sua família, pois muitos estarão envolvidos no desfile cívico de 07 de setembro.









Entidades lançam carta-compromisso com metas de educação para o próximo governo; uma delas é aplicar 10% do PIB na área

Amanda CieglinskiDa Agência Brasil
Em Brasília

Organizações da sociedade civil e entidades da área da educação lançaram hoje (31) uma carta-compromisso que será entregue aos candidatos a presidente e a outros cargos eletivos. O documento reúne algumas metas que esses grupos esperam que sejam cumpridas pelo próximo governante para melhorar a qualidade da educação. Entre elas está investir um mínimo de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na área até 2014. Hoje o país investe em torno de 4,7% do PIB, segundo o Ministério da Educação (MEC).

A carta é assinada por 26 entidades e reúne sete desafios prioritários, como a erradicação do analfabetismo, a ampliação das matrículas no ensino superior e profissionalizante e a universalização do atendimento em creches para crianças até 3 anos de idade.

“O nível de escolaridade da população brasileira é baixo e desigual. A luta por uma sociedade com muito mais justiça e igualdade exige a mobilização de toda a sociedade brasileira para que a educação ocupe o lugar central em todas as urgências que se impõem para o Estado brasileiro. Nós avançamos muito em educação nos últimos anos, mas ainda é muito pouco”, afirmou o presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Antonio Carlos Ronca.

O documento, que foi lido por alunos do Centro de Ensino Médio Setor Oeste, de Brasília, recomenda ainda a institucionalização do Sistema Nacional de Educação. Ele seria a forma de garantir um regime colaborativo entre a União, os estados e municípios para oferecer uma educação de qualidade. Para efetivar esse sistema, foram determinados quatro compromissos fundamentais: a ampliação adequada do financiamento, ações para promover a valorização dos profissionais da educação, a promoção da gestão democrática e o aperfeiçoamento das políticas de avaliação.

A ideia é que a carta-compromisso seja apresentada não só aos presidenciáveis, mas a todos os candidatos a cargos eletivos, segundo Ronca. Um grupo de representantes dessas entidades já está trabalhando para organizar essa segunda fase do projeto.

“Não basta dizer que tem compromisso com a educação, isso é fácil dizer. Nós precisamos de propostas bem concretas que permitam que o país dê esse salto na educação”, avaliou o representante da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no Brasil, Vincent Defourny. A representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil, Marie-Pierre Poirier. Ela acredita que a experiência da carta pode servir de exemplo para iniciativas semelhantes em outros países.

A carta estará disponível no site de todas as entidades que a elaboraram: São elas: Academia Brasileira de Ciências (ABC), Associação Nacional de Política e Administração da Educação (Anpae), Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Centro de Estudos e Pesquisa em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), Centro de Estudos Educação e Sociedade (Cedes), Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Confederação Nacional dos Trabalhadores de Estabelecimentos de Ensino (Contee), Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Conselho Nacional de Educação (CNE), Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Educação (FNCE), Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Sociedade Brasileira de Educação Matemática (SBEM), Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Movimento Todos Pela Educação, União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (Uncme), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e União Nacional dos Estudantes (UNE).

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

MEC descarta apostila no Plano Nacional do Livro Didático

Ministério se posicionou sobre possíveis mudanças no programa que distribui livros didáticos às escolas

26 de agosto de 2010 | 10h 52

Fábio Mazzitelli - Jornal da Tarde

A Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC) não cogita incorporar os sistemas de ensino apostilados às compras anuais feitas pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), que distribui de graça cerca de 130 milhões de obras por ano às escolas públicas do País.

O ministério se posicionou após ser questionado peloJornal da Tarde sobre possíveis reformulações no programa, já que neste ano 143 prefeituras paulistas que mantêm escolas municipais não aderiram ao PNLD. Como a maioria fez a opção para substituir o livro didático por materiais apostilados, alguns educadores defendem a incorporação dos sistemas de ensino ao programa federal.

São Paulo é o Estado com menor adesão ao PNLD, com apenas 77% optando pelos livros. No País, 96% dos gestores da rede pública aderiram neste ano ao programa, que existe desde 1985.

As prefeituras que ficaram de fora do PNLD deixam de receber um material sem custo aos cofres municipais para pagar por sistemas de ensino que vendem apostilas e capacitação de profissionais da educação a preços que variam de R$ 125 a R$ 170 por aluno.

“Entendemos que o livro didático pode contribuir para a qualidade da educação brasileira porque possibilita ao professor a autonomia na escolha do seu material de trabalho, de acordo com a realidade da escola e seus alunos, ao mesmo tempo em que permite a organização do trabalho docente de forma sistemática e flexível conforme a prática do professor e os conhecimentos de seus alunos”, afirma a nota do MEC, que diz não ter recebido pedido formal de inclusão das apostilas no PNLD.

“Os livros aprovados para o PNLD passam por uma rigorosa avaliação pedagógica para que sejam distribuídos às escolas públicas isentos de erros conceituais, de problemas metodológicos, preconceitos ou estereótipos, entre outras questões apontadas nos critérios de avaliação”, diz o comunicado do ministério.

A efetividade do material apostilado, que estrutura as aulas por capítulos e direciona o trabalho do professor, gera divergências entre educadores. Os defensores apontam maior organização didática e garantia do ensino de um conteúdo mínimo como vantagens do método. Os críticos reclamam da falta de autonomia do professor e da escola e também questionam a qualidade das apostilas.

Para o MEC, a assessoria pedagógica que faz parte do pacote de contratação dos sistemas de ensino, um diferencial deste tipo de método didático, “ já existe em todos os programas desenvolvidos pelo ministério”. Ainda de acordo com o MEC, “a questão da qualidade da educação básica é mais complexa que a simples prestação de serviços educacionais”.

77% dos gestores das redes públicas em São Paulo optaram por receber o livro didático

96% é a média nacional de adesão da rede pública ao Programa Nacional do Livro Didático

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

CIDADES PAULISTAS TROCAM LIVRO DIDÁTICO POR APOSTILA

Balanço do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) indica que 143 prefeituras paulistas - 22% do total do Estado - não aderiram ao PNLD (Programa Nacional do Livro Didático), que distribui de graça cerca de 130 milhões de livros por ano às escolas públicas do país.

A maioria dessas cidades está trocando a adesão gratuita aos livros didáticos pela contratação de sistemas de ensino apostilados, apoiando as aulas na rede pública só nesse material. O custo desse método, que prevê assessoria pedagógica e se consagrou em escolas particulares, varia de R$ 125 a R$ 170 por aluno.

Desses 143 municípios, 43 não receberão os títulos do PNLD em janeiro, quando o programa do governo federal encaminhará nova remessa a estudantes do 6.º ao 9.º ano do ensino fundamental. Essas 43 cidades, em sua maioria pequenas, têm 103 mil alunos matriculados em escolas municipais.

"O município tem autonomia de gestão. Damos a oportunidade a todos de receber livros gratuitamente. O governo federal tem economia de escala e compra muito mais barato. Nossa média de preço de um livro didático é em torno de R$ 6, quando você compra na livraria por R$ 60, R$ 80. Faz sentido a centralização desse programa, porque ganha em eficiência", diz Rafael Torino, diretor de ações educacionais do FNDE.

"O ideal é que o município invista em algo complementar ao livro didático, não em algo que viesse a substituí-lo, principalmente porque a qualidade dos materiais oferecidos por aí é bastante questionável. Há apostilas com erros grosseiros, enquanto nossos livros passam por uma avaliação rigorosa", afirma.

Crítica
Da perspectiva pedagógica, as principais críticas aos gestores públicos que adotam sistemas de ensino são relacionadas ao direcionamento externo sobre o trabalho do professor e à falta de autonomia das escolas no processo - no PNLD, os professores fazem suas escolhas. As informações são do Jornal da Tarde

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

SINDPROF VANTAGEM CULTURA - LAZER - SAÚDE

Sindicato dos professores realiza parceria com empresas, que possibilita descontos reais, para os professores e professoras sindicalizados.
Para desfrutar os descontos oferecidos os professores receberão um carterinha de identificação.

A professora VERGINIA LIBERA MONFARDINI, da escola Irmão Nilo foi à primeira professora a receber a carterinha, os demais professores e professoras irão receber a partir de setembro.
Para saber as empresas parceiras do SINDPROF/NH e como desfrutar das vantagens oferecidas acesse o link SINDPROF VANTAGENS

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terça-feira, 17 de agosto de 2010

Comissão irá encaminhar ao Congresso moções contrárias ao PL 6755

Gilmar Eitelwein - MTB 5109 Agência de Notícias 13:09 - 17/08/2010
Edição: Letícia Rodrigues - MTB 9373 Foto: Marcos Eifler / Ag. AL
Discussão foi coordenada pelo deputado Mano Changes
Discussão foi coordenada pelo deputado Mano Changes
Professores, representantes de secretarias e conselhos municipais de educação de uma dezena de municípios gaúchos, além de dirigentes sindicais do setor, lotaram o Plenarinho da Assembleia Legislativa, na manhã desta terça-feira (17), para debater o Projeto de Lei 6755, de autoria do senador Flávio Arns (PSDB/PR). Todos os presentes na audiência pública da Comissão de Educação e Cultura manifestaram-se contrários à proposta, em discussão no Congresso Nacial, que prevê a antecipação de 6 para 5 anos de idade o ingresso no ensino fundamental.
O presidente da Comissão, deputado Mano Changes (PP), que coordenou a reunião, informou que um conjunto de moções de entidades de todo o país, contrárias ao projeto, será encaminhado ao relator do PL, deputado Joaquim Beltrão (PMDB/AL): “Podem contar com nossa luta pela qualidade na formação do ensino”, disse.
Na audiência requerida pelo deputado Miki Breier (PSB), a representante do Movimento Interforum de Educação Infantil e Fórum Gaúcho de Educação Infantil, Maria Luiza Flores, enumerou os principais problemas de antecipar em mais um ano a idade de ingresso no ensino fundamental, já antecipada para 6 anos desde 2006, com a implantação da Lei de Diretrizes Básicas da Educação e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Basico (Fundeb). “Precisamos garantir o direito à infância e à educação infantil, o projeto em questão é contrário à todo ordenamento legal existente”, resume.
Segundo o deputado proponente da audiência, a proposta altera a Lei de Diretrizes Básicas da Educação. “A grande maioria das entidades nacionais que trabalham com educação infantil são contrárias ao projeto”, afirma. “Se assim ocorrer, estaremos roubando um ano da infância e das experiências pedagógicas da educação infantil que são fundamentais para o desenvolvimento da personalidade e das estruturas cognitivas e emocionais da criança”, defendeu. Miki adiantou que a comissão fará chegar à Brasília, principalmente através dos senadores gaúchos, a posição manifestada pela totalidade dos presentes ao encontro.
Atentado
Documento do Fórum Gaúcho de Educação Infantil, apresentado na audiência, afirma que o projeto é um atentado contra a infância e um desserviço à educação básica brasileira. Segundo o Fórum, a proposta muda o processo educacional de 3 milhões de crianças, implica qualificação de 100 mil professores e impõe novas exigências aos sistemas de ensino dos 5.563 municípios “que não foram ouvidos sobre essa matéria”.
Segundo representantes da Associação Nacional de Pesquisadores em Educação, todas entidades envolvidas com educação fundamental e universidades brasileiras dedicadas à pesquisa em educação declararam publicamente sua contrariedade ao projeto. “É um problema de enorme gravidade, não foi feito diagnóstico nem discutida a proposta com os verdadeiros conhecedores do tema”, afirma Maria Carmen Barbosa, da Universidade Federal do RS (Ufrgs). Segundo ela, a forma como a proposta foi apresentada retrata uma forma inconseqüente de legislar. "Educação não se improvisa, faz parte de um processo, não dá para atropelar o pensamento pedagógico. Os argumentos apresentados são semânticos, a Constituição existe para garantir a cidadania”, sintetiza.
Ainda segundo a especialista, um terço dos alunos de ensino fundamental no Brasil são repetentes e, no ensino médio, este número sobe para a metade da população. “O país gasta um bilhão de reais por ano com repetências, isto revela falta de integração no sistema de ensino. E os repetentes são crônicos. A boa integração no ensino fundamental depende da educação infantil. Pesquisas no mundo inteiro mostram que maior permanência no ensino infantil melhora o aproveitamento subsequente”.
Diferente
Para Ilse Costa da Silva, da União Nacional dos Conselhos de Educação, a entrada precoce no ensino fundamental pode refletir negativamente na formação da criança. “Até os seis anos a criança constrói cognitivamente suas estruturas corpóreas e experiências lúdicas, em síntese aprende as lições para o futuro", explica. “Isto vem sendo roubado cada vez mais em nome de uma produtividade e de uma aceleração do processo de formação. É preciso ter clareza que até os seis anos trabalhamos com o conceito de educação, após é trabalhado o conceito de ensino, e ambos são diferentes”.
Representando a Secretaria de Educação do Rio Grande do Sul, Sandra Queiroz informou que o secretário estadual Ervino Deon encaminhou ao presidente da Câmara dos Deputados pedido pela rejeição do projeto. “Não queremos o roubo da infância”, definiu.
Participaram ainda a deputada Marisa Formolo (PT), representantes do Movimento de Educação Infantil do Brasil, Movimento Primeira Infância, Associação Nacional de Pesquisa em Educação, União Nacional dos Conselhos em Educação, União Nacional dos Dirigentes em Educação, Campanha Nacional Pelo Direito à Educação, Secretaria Estadual de Educação, Conselho Estadual de Educação, Fórum Gaúcho de Educação Infantil, Universidades Federal de Rio Grande, Universidade Federal de Santa Maria, Cpers-Sindicato, entre outros.
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Projeto de Lei quer reduzir idade de ingresso no Ensino Fundamental para cinco anos


Professores de Novo Hamburgo participam na terça-feira, 17, de audiência pública na Assembléia Legislativa sobre o Projeto de Lei 6755/2010, que pretende reduzir a idade de ingresso no Ensino Fundamental para os cinco anos de idade.
O debate foi proposto pelo deputado Miki Breier (PSB), da Comissão de Educação e Cultura da Assembléia Legislativa e convocado pelo Fórum Gaúcho de Educação Infantil.
O Fórum Permanente de Educação Infantil de Novo Hamburgo, articulado pelo Sindicato dos Professores, Amolomba, OMEP/NH e Universidade Feevale, mobilizaram os professores da cidade para participarem da atividade.
Representantes das mais variadas entidades da educação, como a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Fundação Universidade de Rio Grande, Universidade Federal de Santa Maria, sindicatos de professores de Novo Hamburgo e São Leopoldo; Conselho Estadual de Educação e conselhos municipais de educação de Montenegro, Osório, Santo Antonio da Patrulha, São Leopoldo e Santa Maria, foram unânimes em condenar o projeto.
As entidades sustentam que não há estudos dos impactos políticos, administrativos e pedagógicos da medida. Infelizmente, o projeto encontra simpatia no Congresso Nacional e corre o risco de ser aprovado, alertou Vilmar Kleimann, do Movimento Interfóruns de Educação Infantil no Brasil.
Carmem Craidy, pedagoga da UFRGS, disse que a medida não respeita o desenvolvimento da criança em suas etapas e, o que é pior, o Brasil ainda não avaliou os impactos da antecipação para os seis anos, onde há indícios de aumento da reprovação.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

SINDPROF/NH COMEMORA CINCO ANOS DE DESAFIOS, LUTAS E CONQUISTAS

Na segunda-feira, 16 de agosto, o Sindicato dos Professores Municipais de Novo Hamburgo comemorou a passagem do seu quinto aniversário. Estavam presentes professoras e professores, sindicalistas e amigos que juntos participaram do coquetel e da roda de conversas sobre a trajetória do SINDPROF/NH.

Entre as diversas falas o discurso marcante foi em relação à atuação do Sindicato dos Professores há um tempo anterior à sua fundação, quando suas reuniões eram realizadas, muitas vezes, nos bancos dos corredores do Sindicato dos Sapateiros, com um pequeno grupo de professores idealistas e depois, já então como Entidade representativa dos professores municipais de Novo Hamburgo. Tendo como uma de suas características fundamentais a luta pela conquistas de direitos e a qualificação do magistério. Mantendo como princípios fundamentais a ética, a igualdade, a solidariedade, a construção da democracia. Neste sentido, as manifestações dos presentes colocaram a luta pela manutenção dos Planos de Carreira do Magistério hamburguense como um marco do SINDPROF/NH na defesa da classe trabalhadora.

As falas valorizaram a história da entidade e o seu papel na sociedade. O SINDPROF/NH nasce em um momento conjuntural pouco propício para o movimento sindical. Afinal, o mundo vive um momento muito complicado: de um lado, a economia mundial caminha por um processo de superprodução, a crise clássica do capitalismo; de outro lado, a classe trabalhadora sofre duro revés com o fim do “socialismo real” e com muitos de seus ora representantes, agora “rezando” a cartilha neoliberal. Nesta conjuntura adversa, na qual os movimentos sociais se encontram sufocados, desmobilizados, desarticulados e desacreditados, o Sindicato dos Professores Municipais surge com a possibilidade de um novo caminho para o movimento sindical. Demonstrando que outro sindicalismo é possível, sem atrelamento, com autonomia e com a certeza única de que os interesses da categoria são prioridade para esta entidade.

A luta realizada em 2009 contra o fim do Plano de Carreira mostra muito bem o que a categoria quer de um Sindicato: uma organização que lute pelos interesses coletivos dos trabalhadores, que não negocie direitos e não se renda ao poder.

O Sindicato dos Professores Municipais de Novo Hamburgo tem honrado nestes cinco anos o seu compromisso com a verdade, com a ética. Com respeito absoluto a uma categoria que tem demonstrado sua força, sua união, sua responsabilidade e solidariedade com os interesses do coletivo de trabalhadoras e de trabalhadores em Educação.

Atividade reúne professores e apoiadores no aniversário do SINDPROF/NH

Na noite da segunda-feira, 16, o Sindicato promoveu na sede atividade pelo aniversário de 5 anos da entidade, comemorados naquele dia. Professores e representantes de outras entidades prestigiaram o evento.
A presidente do SINDPROF/NH, Luciana Martins, lembrou das pessoas que estiveram na primeira hora de formação da entidade. “Fazíamos reuniões no banco do corredor do Sindicato dos Sapateiros. Ali era a nossa sede”, recordou. Valderes Davila Koenig, secretaria do Sindprof, disse que aquele esforço “valeu a pena”, reforçando a idéia da necessidade de um espaço de luta dos professores de Novo Hamburgo.
“Tão jovem e com uma história tão bonita”, destacou em sua fala a dirigente sindical Neiva Lazzarotto ao se referir a atuação do Sindicato dos Professores na luta contra a derrubada do Plano de Carreira em 2009. Já Joey de Farias, do Sindicato dos Bancários de Novo Hamburgo, destacou a independência da entidade como uma virtude nos tempos difíceis em que vive a luta dos trabalhadores no Brasil. Vladimir Fagundes, do Sindicato dos Comerciários, disse que “nosso Sindicato também não é filiado a nenhuma central sindical e temos diretores filiados em vários partidos e outros em nenhum”, reforçando a importância da pluralidade e da independência na gestão dos sindicatos.
Também presente ao evento, o presidente do Sindicato dos Municipários de Campo Bom, Silberto Mauer, lembrou da necessidade de solidariedade entre os sindicatos na luta pelos interesses das categorias. “Acompanhamos a luta aqui em Novo Hamburgo porque em Campo Bom a crise é a mesma. Não há dia em que não se tenha um problema”.
Já os professores presentes ressaltaram a “garra e coragem” daquele grupo que se atreveu a discutir a formação do Sindicato e de levar adiante a idéia. “Hoje temos 60 por cento da categoria sindicalizada.”, lembrou Luciana, o que mostra não só o acerto da decisão de fundação do Sindicato como também da política da entidade desenvolvida até aqui. “Adquirimos credibilidade”, diz ela.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Sindicato denuncia falta de diálogo do Governo Tarcísio

A convite do vereador Raul Cassel (PMDB), o Sindicato dos Professores Municipais de Novo Hamburgo ocupou a tribuna da Câmara de Vereadores para falar dos cinco anos do Sindicato, que serão comemorados no próximo dia 16 de agosto.

Mesmo com a ausência de muitos vereadores, a presidente da entidade, Luciana Andréia Martins, disse que o sindicato, apesar de ter apenas cinco anos, é uma aspiração antiga do professorado. “Nosso sindicato surgiu da necessidade de termos um espaço de luta pelos interesses da classe e de debate sobre a educação”, afirmou.

Luciana lembrou a luta feita no ano passado pela manutenção do Plano de Carreira. “A Câmara de Vereadores deve ser parceira na discussão sobre o novo plano, já que aceitou extinguir o antigo sem ter nenhuma discussão sobre o que deveria valer para os novos professores contratados”, cobrou Luciana, lembrando que foram chamados cerca de 300 novos professores mas que eles estão extremamente inseguros quanto ao seu futuro.

“Muitos não estão sequer aceitando a nomeação devido a falta de Plano de Carreira e outros estão pedindo demissão porque conseguiram empregos melhores ou porque simplesmente não toleram esta insegurança”, alertou ela.

Luciana insistiu com a incapacidade do governo municipal de estabelecer o diálogo com os professores. “Em abril foi publicado o edital criando a Comissão de Negociação e até agora nenhuma atitude concreta foi tomada”, afirmou. “Questões como o 1/3 de carga horária para hora/atividade estão abandonadas”, denunciou ela.

Presidente do Sindicato dos Professores usa tribuna

Luciana Martins destacou conquistas e reivindicações do magistério.
Luciana Martins, presidente do Sindicato dos Professores Municipais de Novo Hamburgo, participou da sessão desta quinta-feira, 12, a convite do vereador Raul Cassel (PMDB). A entidade completa cinco anos na segunda-feira, 16.
É uma luta diária, mas são cinco anos de conquistas", disse Luciana. "E para nós, que somos funcionários públicos, essa Casa é fundamental, pois todos os projetos passam por aqui. Por isso, nada mais justo do que falarmos sobre esse período no plenário."
"O sindicato tem como objetivo defender nossos direitos", frisou a presidente. "Os professores têm uma especifidade dentro do funcionalismo público. Havia a necessidade de ter um espaço para lutarmos por melhores salários e condições de trabalho e para debatermos os rumos da educação." Ela apontou ainda a falta de um plano de carreira e de mais contratações. "A situação do magistério está complicada."
Luciana lembrou que a maioria dos professores municipais são mulheres. "Esperamos que isso mude. O equilíbrio de gêneros vai contribuir para o reconhecimento de nossa profissão." E destacou que a educação é feita não apenas pelos professores, mas também pelos funcionários das escolas.
FONTE: MAÍRA KIEFER
CÂMARA DE VEREADORES NH

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

FRIDA KAHLO



Promoção Especial para professores sindicalizados.
Professor(a) sindicalizado(a) do SINDPROF/NH - R$ 5,00

A aquisição pode ser feita na sede do sindicato segunda(16/08) até terça-feira(dia17/08) ou enquanto houver disponibilidade de ingressos.




terça-feira, 10 de agosto de 2010

5 ANOS DE DESAFIOS E LUTAS


Audiência Pública para discutir a matrícula obrigatória das crianças de 5 anos no Ensino Fundamental:

No dia 17 de agosto, às 9h 30 min, no Plenarinho da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, acontecerá uma Audiência Pública para a discussão do Projeto de Lei da Câmara de Deputados nº 6755/2010, proposto pelo senador Flávio Arns, que pretende alterar a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, tornando obrigatória a matrícula de crianças de 5 anos no Ensino Fundamental. O Fórum Gaúcho de Educação Infantil solicitou essa audiência, que é aberta à sociedade, tendo em vista a importância da proposta que pode trazer sérias consequências para a trajetória escolar das crianças de 5 anos.